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GEOGRAFIA

 

Nova ordem mundial II

 

Objetivo:

 

Esta lição continuará falando a respeito da nova ordem mundial, a disputa entre os blocos econômicos, e o resultado da globalização. Para melhor entendimento recomenda-se a leitura da lição anterior.

 

Os megablocos econômicos

 

Por que estão surgindo blocos econômicos  supranacionais no sistema capitalista?

 

Essa integração econômica de vários países responde a uma questão primordial colocada pelo sistema capitalista. Em uma economia globalizada e bastante competitiva, a criação desses blocos visa a acumulação de capitais. Por isso os países que integram esses blocos tem como principio ampliar suas relações comerciais com seus associados.

 

Em todas as modalidades de blocos o objetivo é a eliminação das tarifas e de impostos de importação entre os paises membros.

 

Esse aumento de blocos se deve a grande competição entre os países, em que o único objetivo é eliminar o concorrente ou neutralizá-lo. O processo de globalização intensificou essas disputas.

 

Os países membros desses blocos fortalecem-se diante de países isolados ou outros blocos de países.

 

Mas existem várias modalidades de blocos econômicos espalhados pelo mundo:

 

» Mercado comum: é uma aliança que visa a livre circulação de pessoas, capitais, serviços e mercadorias. Como exemplo a EU (União Européia), que permite a livre circulação de pessoas, e de todos os tipos de serviços entre os países – membros; alem de eliminar as tarifas aduaneiras, e adotar tarifas comuns para o mercado fora do bloco.

 

» Zonas de livre comércio: busca-se a redução ou eliminação de tarifas aduaneiras entre os países membros; a liberalização do fluxo de mercadorias e capitais dentro dos limites do bloco. Como é o caso do Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), formado pelos Estados Unidos, Canadá e México.

 

» União aduaneira: além de reduzir ou eliminar as tarifas alfandegárias entre os países dos blocos, estabelecem-se as mesmas tarifas de exportação e importação, aplicada aos países fora bloco, chamada TEC (Tarifa Externa Comum). A união aduaneira exige que os países membros mantenham pelo menos 85% das troca comerciais livre de taxas de importação e exportação entre si. Mas se trata apenas de uma abertura de fronteira para mercadorias, e não de pessoas. Um exemplo é o Mercosul (Mercado Comum do Sul), formado pela Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, mas se trata de uma união aduaneira incompleta, pois mitos produtos não se encaixam na TEC. Chile e Bolívia participam do Mercosul, mas não da união aduaneira.

 

» União econômica e monetária: é caso ainda da União Européia, que administrada pelo Banco Central Europeu, adotaram o euro como moeda única. Nessa integração é preciso que os países estipulem limites comuns máximos de inflação e de déficit público. Até meados de 2003, o Reino Unido, a Suécia e a Dinamarca, não haviam adotado o euro.

 

Existem ainda outros acordos e associações de menor importância ou em processo de formação: a Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico); Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático); CAN (Comunidade Indiana); CEI (Comunidade de Estado Independentes), reúne países da extinta URSS.

 

Todas essas etapas do processo integracionista interessam os conglomerados transnacionais. As grandes corporações passam a ter uma grande mobilidade espacial e capacidade de competição. Assim a competição tende a ser cada vez mais mediada por entidades supranacionais. Nesse sentido a dois fenômenos ocorrendo simultaneamente: um processo de regionalização, assentada nas fronteiras que são definidas pelos megablocos, e um processo de globalização, de transnacionalização da economia.

 

Todas a transnacionais tem uma sede em um determinado país. Essas grandes corporações se movimentam com maior desenvoltura ao passar o tempo, através das fronteiras. Mas apesar dessa mobilidade, sempre a barreiras à circulação. Por de trás das fronteiras sempre há medidas protecionistas, para tentar impedir a circulação das mercadorias e dos capitais pelo mundo.

 

A tentativa de reduzir esse protecionismo não é recente, faz se acordos para tentear alcançar esse objetivo, como: Organização Mundial do Comércio; ou de forma regional como a EU, Nafta.

 

Os fluxos de informações

 

É bem comum a exigência para boa parte das vagas de trabalho, alem de um curso universitário, o domínio da língua inglesa e da informática.

 

Nesse mundo cada vez mais conectado e integrado, a transmissão de boa parte dos dados é feito por meio da informática, e língua considerada universal é a inglesa.

 

Trabalhadores no mundo inteiro desenvolvem suas atividades em informações através de computadores, ao mesmo tempo inserem dados, e por meios de redes de computadores nas empresas, enviam e recebem informações. Para isso é preciso estar habilitado para usar alguns tipos de programas.

 

Com o avanço das telecomunicações ( centrais telefônicas, cabos de fibras óptica e telefones celulares, etc.), e na informática, o fluxo de informações teve um aumento significativo.

 

O acesso a dados e a internet são exemplos do avanço da telemática (telecomunicações e informática), que possibilita maior rapidez na transmissão de dados, texto e imagem.

 

A Terceira Revolução Industrial passou a ocorrer após a Segunda Guerra Mundial, os avanços da robótica, da informática e biotecnologia fazem parte desse novo processo, que é marcado pela maior vinculação entre ciência, técnica e produção. Para as empresas, o desenvolvimento tecnológico e cientifico é muito importante para a elaboração de novos produtos e o aperfeiçoamento de outros, permitindo a competição num mercado cada vez mais disputado.

 

Internet

 

A Internet é um dos maiores símbolos da globalização. Essa rede de computadores interliga aproximadamente 400 milhões de usuários em todo o mundo, e esse numero vem crescendo rapidamente. Mas o acesso aos recursos acabam sendo restritos as pessoas dos países desenvolvidos.

 

Se conectar a internet é um privilégio para poucos. Menos de 1% de usuários estão na África, além disso todo o continente africano tem menos linhas telefônicas do que na cidade de Tóquio, Japão. Menos de 5% dos conectados a internet se encontram nos países subdesenvolvidos. Por isso surge o termo exclusão digital: termo que se refere as pessoas que não tem acesso a informatização, o que leva, como conseqüência, à exclusão social.

 

É preciso lembrar que a internet tem sido usada como um meio para organizar e facilitar atividades ilegais, como redes de prostituição (que envolve estrupos e pedofilia), tráficos de drogas e atividades terroristas.

 

Também surgiu uma nova modalidade de crime, a invasão de sistemas de empresas. Os chamados hackers invademos sistemas para obterem dados e informações de sigilo, senhas, números de cartões de crédito e saldos bancários.

 

A Internet e a telemática vêm revolucionando as formas de se armazenar as informações, e provocando vários efeitos em diversos setores da economia. Até o modo de vermos as distancias e as noções de tempo se modificam. É nisso que podemos pensar quando surge em nossa frente situações como:

 

» ensino a distância;

» compras, pesquisas, conversas, imagens, consultas bancárias;

» caixas eletrônicos situados nos mais diversos lugares;

» se conectar a internet via celular;

» teleconferências;

» controle dos espaços aéreos e terrestre;

 

Movimentação de capitais e mercadorias

 

Os investimentos estrangeiros, as remessas de lucros de empresas multinacionais, os pagamentos de juros de dividas externas, os empréstimos, tudo isso possibilita a circulação de capitais entre países.

 

Os investimentos estrangeiros são formados por investimentos na área produtiva, e financeiros (aplicados na compra de ações de empresas ou de moedas).

 

Os investimentos estrangeiros tem como principal destino os países desenvolvidos, apesar de terem crescido nos países emergentes. No final do século XX, só os Estados Unidos recebiam cerca de 22% de todos os investimentos realizados no mundo.

 

Em 1950, o fluxo de mercadorias movimentou 61 bilhões de dólares; 51 anos depois, em 2001, o valor das movimentações comercias passou os 7 trilhões de dólares.

 

Meio técnico-científico-informacional

 

O geógrafo Milton Santos denominou  o espaço do mundo no contexto da Revolução Técnico-Científico de meio técnico-científico-informacional.

 

Em meio a Terceira Revolução Industrial, com o aumento das redes de infra-estrutura, da capacidade de produção nas empresas, os mais variados setores econômicos repletos de sistemas informatizados, o meio geográfico passa a apresentar meu grande quantidade de técnica, ciência e informação.

 

Mas é preciso lembrar que a técnica, ciência e a informação não estão igualmente distribuídas no espaço geográfico mundial. Há lugares em que a sua presença é escassa, como nos países subdesenvolvidos de economia primária; outros é bastante irregular, como nos países emergentes; e ainda outros sua presença é grande, notadamente nos países desenvolvidos.

 

A Presença do Estado na economia globalizada

 

O Estado é uma instituição formada por uma população que reside em um determinado território com governo próprio.

 

Os Estados modernos surgiram inicialmente no século XV, primeiro com a formação de Portugal e Espanha. Depois foram surgindo os demais Estados europeus, principalmente no século XIX. Foram surgindo também outros Estados no mundo, seguindo o mesmo modelo de estrutura política e territorial.

 

O Estado inicialmente tinha atribuições como defesa do território, procurar dar um bem-estar as pessoas, e um bom relacionamento político com outros Estados.

 

Ao longo da história essas atribuições foram aumentando. Com uma variação de país para país, o Estado foi agregando várias outras funções:

 

» participação acionária em empresas;

» pagamento de aposentadorias, pensões e seguro-desemprego;

» investimento em educação, saúde e moradia;

» controle da circulação da moeda;

» realização de empréstimos a juros baixos, ou isenção de impostos para determinados grupos;

» construção e manutenção de equipamentos de infra-estrutura.

 

Na década de 80 surgiram novas propostas sobre as atribuições do Estado, por causa das crises em vários países subdesenvolvidos, e dos elevados déficits públicos de muitos países. As organizações financeiras (Banco Mundial e FMI) e o governo dos Estados Unidos propuseram um Estado que não interferisse no livre comércio, que facilita-se a atuação da grandes empresas, que cobrasse menos impostos e reduzisse seus gastos. Essa idéia foi chamada de neoliberal.

 

O Estado sendo neoliberal deve intervir pouco na economia, procurando eliminar barreiras ao comércio internacional, privatizar empresas e atrair investimento estrangeiro. Para o conceito neoliberal o papel do Estado é apenas incentivar a pesquisa tecnológica para apoiar as empresas privadas e assegurar estabilidade econômica. A produção de mercadorias fica apenas para as empresas particulares.

 

Os gastos do governo, até mesmo em aspectos sociais, devem ser restringidos, a fim de não acarretar déficits nas contas do governo. Os gastos do Estado não devem ser altos também, para não acarretar impostos elevados para as empresas e sobre a sociedade como um todo. Além disso, segundo os conceitos neoliberais, os gastos das empresas com mão-de-obra acabam sendo repassados ao preço dos produtos, por isso, devem ocorrer algumas eliminações ou modificações nos direitos trabalhistas, para estimular novas contratações.

 

A adoção das práticas neoliberais, fez com que alguns Estados, de países subdesenvolvidos, ficassem vulneráveis a ação de empresas estrangeiras, que são originárias dos países desenvolvidos.

 

Com isso, as desigualdades entre os países só aumentaram, visto que o neoliberalismo atende melhor os que possuem maior capacidade de investimento, e maior capacidade de atuação no mercado mundial, ou seja, beneficia mais os países desenvolvidos.

 

Antiglobalização

 

Os movimentos antiglobalização surgiram em todo mundo, devido as conseqüências negativas que surgiram com a globalização.

 

Esses movimentos partem do principio que as multinacionais estão dando forma ao mundo. Os países ricos procuram defender o espaço para os conglomerados multinacionais. Enquanto os países pobres, procuram atrair investimentos abrindo seus mercados para esses mesmos conglomerados.

 

 

Esses movimentos tem propostas muito diferentes. Agrupam ambientalistas, reformistas que lutam por uma globalização mais justa, sindicalistas que se preocupam com os direitos dos trabalhadores, minorias negras, indígenas que lutam contra a discriminação, enfim uma lista bem grande.

 

Não existe ainda um grupo hegemônico antiglobalização, mas sim vários grupos e movimentos que lutam contra um tema em comum.

 

Exercício

 

Relacione a primeira coluna de acordo com a primeira.

 

(1°) coluna

 

(1) Zona de livre comércio

(2) União aduaneira

(3) Mercado comum

(4) União econômica e monetária

 

( 2°) coluna

 

a) ( ) estabelecem entre si mesmas tarifas de exportação e importação para o comércio internacional;

b) ( ) uma aliança que visa livre circulação de mercadorias, pessoas capitais e serviços. Como exemplo a EU;

c) ( ) acordos que visam exclusivamente a redução ou eliminação de tarifas aduaneiras ente os países membros. Ex. o Nafta;

d) ( ) adotam uma moeda única, os países estipulam limites comuns de inflação e déficit  como é o caso da União Européia;

 

Responda:

 

2) Diga com suas palavras o que é o meio técnico-científico-informacional?

 

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3) Em que a internet contribui para a exclusão digital?

 

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4) O que é Estado, e quais algumas de suas funções?

 

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5) O que é o neoliberalismo?

 

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Gabarito

 

1) a) 2; b)3; c)1; d)4;

 

2) O espaço geográfico em que vivemos apresenta uma grande quantidade de técnica, ciência e informação. Em todos os lugares vemos redes de computadores, telefones celulares, mercadorias com código de barras, e etc. Essa configuração espacial que veio junto com a Terceira Revolução Industrial é denominada meio técnico-científico-informacional.

 

3) Apesar de essa rede interligar milhões de usuários em todo mundo, boa parte desses usuários são de países ricos. Muitos não tem os meios físicos necessários (linha telefônica, por exemplo) para se conectar, havendo então uma exclusão não só digital, mas também, social e econômica.

 

4) Estado é uma instituição formada por um povo que habita em uma determinada área, tendo um governo próprio. É responsável, por exemplo, pela defesa do país, controla os relacionamentos comerciais entre outros Estados e investe na educação, saúde.

 

5) É um conjunto de idéias propostas, que se consolidaram a partir de 1990. Idéias essas que ditam que o Estado deveria promover medidas como: a redução nos gastos do governo; a maior liberdade para circulação de mercadorias e serviços; a privatização de empresas estatais, diminuindo a participação do Estado nas atividades produtivas.

 

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