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Imagine você, sentado a frente de seu micro em casa e, somente com ele, conseguir ter acesso a inúmeros sistemas operacionais na tela do seu monitor. E todos eles ainda ligados em rede!! Opa! Como assim?! Tudo isso é possível através da utilização de um único software! Vamos neste artigo falar, nada mais, nada menos, sobre um dos assuntos mais interessantes dos últimos tempos: criação de Máquinas Virtuais através do software VMware.
O VMware é, sem dúvidas, um dos softwares mais bem elaborados dos últimos tempos. Ele permite a emulação de vários sistemas operacionais ao mesmo tempo sobre um sistema host, utilizando para isto o conceito de máquinas virtuais. Para que você entenda melhor, imagine um micro com o Windows XP Professional instalado e sobre ele instalarmos o VMware. Ele possibilitará a criação de várias máquinas virtuais com seus próprios sistemas operacionais, inclusive Linux. É como se tivesse mais de uma máquina, porém tendo-se apenas uma. Pode parecer um pouco complicado mas vamos explicar melhor todo o assunto.
Para entendermos melhor a funcionalidade do VMware, precisamos entender o conceito de máquina virtual: cada máquina virtual funciona como um micro inteiro, contendo processador, memória, disco, vídeo, som, porém tudo sendo emulado pelo VMware. Uma máquina virtual pode ainda usar, de forma simultânea com o sistema host, as unidades de disquete e CD-ROM. Quando falamos de “sistema host”, queremos nos referenciar ao micro físico que possui seu próprio sistema operacional e que serve de base para a instalação do VMware.
Do ponto de vista do sistema host, cada máquina virtual é um arquivo criado pelo VMware. Com isso, pode-se levar uma máquina virtual de um micro para outro sem problemas.
Outro ponto muito interessante (se não o principal) é a possibilidade de ligação entre o sistema host e todas as máquinas virtuais como se estivessem numa rede tradicional sendo cada qual com seu endereço IP. Por exemplo, podemos ter um servidor com o Windows Server 2003 e vários clientes (as máquinas virtuais criadas) todos ligados na mesma rede. É muito interessante para testes de funcionalidade de recursos de um servidor (DHCP, proxy e outros) ou para testes de rede entre sistemas operacionais diferentes (Linux e Windows, por exemplo). Iremos ver como montar e configurar uma estrutura de máquinas virtuais em rede na próxima parte do artigo.
Instalação
O VMware possui três versões, porém a que nos interessa agora é o VMWare Workstation com custos de U$199. As outras duas são para servidores, e muito mais caras, chegando a custar mais de U$3000!
Para começarmos a instalação do VMware, antes é necessário fazermos o download do programa de instalação. O link para o download e registro é http://www.vmware.com/download. Com o registro você receberá uma chave trial para 30 dias.
Depois de ter feito o download do programa de instalação, é só executá-lo e seguir os passos. Vale salientar algumas observações:
- O programa de instalação lhe informará (se for o caso) que atualmente em seu sistema está ativo o recurso de autorun do CD-ROM. Como as máquinas virtuais usam de forma compartilhada o CD-ROM juntamente com o sistema host, o instalador avisa de que seria interessante desabilitar este recurso. Você deve informar se deseja ou não desabilitá-lo.
- O programa de instalação informa que desde a versão 3.0 do VMware, a extensão da máquina virtual mudou. Então ele pergunta se você deseja varrer seu disco a procura de extensões antigas para a conversão.
Depois de seguir estes passos, o programa irá concluir a instalação do VMware. Nada muito complicado, não é mesmo!
Criando Máquinas Virtuais
Ao executar o programa, aparecerá a tela do console do VMware (figura 1):
Figura 1
Nosso próximo passo será a criação de máquinas virtuais. Clicando em New Virtual Machine será iniciado um assistente para a criação de máquinas virtuais.
Primeiro, ele pergunta se deseja criar uma máquina virtual com as configurações típicas ou se deseja configurar algumas opções avançadas. Iremos criar uma máquina virtual simples e depois poderemos configurá-la “na unha”.
O passo seguinte é informar qual sistema operacional será instalado nessa máquina virtual. Na verdade, nada impede que escolhemos o Windows 2000 Server e depois instalarmos o Windows 98. A única coisa que muda de uma configuração para outra é a quantidade de memória que o VMware aconselha para cada sistema operacional. Por exemplo, se escolhermos uma máquina virtual para rodar o Windows 98, o VMware inicia a maquina com 96 MB. Já com o Windows XP Professional, é reservado 160 MB. Porém estes valores podem ser mudados mais tarde. Outra questão é que essa quantidade de memória é retirada da memória do sistema host. Portanto, se temos no micro 256 MB de memória e instalamos uma máquina virtual com 96 MB, sobrará 160 MB para o meu sistema host. E logicamente, se eu tenho pouca memória no meu sistema host, não será reservado muita memória para a máquina virtual. Muito legal esta parte do software.
Na próxima etapa, o VMware lhe pede um nome para sua máquina virtual e o local no seu sistema host onde ela vai ficar. Sempre é sugerido pelo VMware o nome do próprio Sistema Operacional que foi escolhido anteriormente. Já o local, por default, é a pasta My Virtual Machines que é criada na pasta Meus documentos.
Agora, será necessário informar que tipo de conexão de rede você deseja colocar para sua máquina virtual. As opções são:
Após seguir estes passos sua máquina virtual estará pronta!
Figura 2
Porém, a máquina virtual foi criada com as configurações padrões pré-determinadas pelo próprio VMware. Podemos configurar agora algumas opções importantes da máquina virtual. Para isto, selecione a máquina virtual no painel a esquerda (figura 2) e clique em Edit virtual machine settings no painel a direita. Irá aparecer a seguinte tela, como demonstrada na figura 3:
Figura 3
Aparece uma lista dos itens de hardware que estão presentes atualmente na máquina virtual e que podem ser configurados. Clicando no botão Add..., irá aparecer um assistente onde podemos adicionar novos itens de hardware (figura 4). Você pode adicionar, por exemplo, portas paralelas e serias à sua máquina virtual.
Figura 4
Importante dizer que, depois que a máquina virtual é criada, não é possível alterar o tamanho do disco. Para colocar um tamanho diferente de 4.0 MB (valor default), deve-se escolher a opção Custom no momento em que a máquina virtual está sendo criada. Assim, pode-se escolher o tamanho do disco e outras opções, como quantidade de memória e tipo do disco (disco virtual usado pelo VMware ou uma partição do HD do micro).
Agora que a máquina virtual está criada, podemos começar a instalação do sistema operacional. Selecionando a máquina virtual no console do VMware, no painel esquerdo, clique em Start this virtual machine no painel direito (figura 2). Depois de alguns instantes é iniciado o processo de boot da máquina virtual (figura 5).
Figura 5
Se for necessário, existe até mesmo um Setup da máquina virtual, onde é possível configurar qualquer opção de um Setup normal.
Para a instalação do sistema operacional é só seguir todos os passos de uma instalação em um micro. Não muda nada (figura 6). Até mesmo o boot por um CD de instalação é possível.
Figura 6
Após a instalação, a máquina virtual estará pronta para o funcionamento (figura 7).
Figura 7
VMware Tools
Após a instalação do sistema operacional, nem todos os dispositivos de hardware estarão prontos para funcionar. É como se estivesse instalado um sistema operacional em um micro e ainda não tivesse instalado os respectivos drivers. Porém, os dispositivos de hardware que são usados nas máquinas virtuais são emulados pelo VMware, logo também são dispositivos virtuais. Para instalar o conjunto de drivers desses dispositivos virtuais, usa-se o VMware Tools. Para instalá-lo, deve-se iniciar a máquina virtrual e, depois que o boot estiver completo, clique em VM\Install VMware Tools.
Figura 8
Após a instalação, o programa pede para reinicializar o sistema e depois do boot, todos os drivers já estarão prontos para o funcionamento.
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