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WINDOWS 7 - CURSO COMPLETO - 2400 páginas Autor: Júlio Battisti |
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Lição 374 - Anexo - Redes com Servidores Windows e o Active Directory | |||||
No princípio, um modelo Centralizado baseado no Mainframe: Todos sabem que a evolução em informática é bastante rápida. Sempre estão surgindo novos conceitos, programas e serviços. Há algumas décadas, quando a informática começou a ser utilizada para automatizar tarefas administrativas nas empresas, tínhamos um modelo baseado nos computadores de grande porte, os chamados Mainframe. Durante a década de 70 e até a metade da década de 80 este foi o modelo dominante, sem nenhum concorrente para ameaçá-lo. Os programas e os dados ficavam armazenados nos computadores de grande porte. Para acessar estes computadores eram utilizados (na prática sabemos que ainda hoje este modelo é bastante utilizado, mas isso é discussão para daqui a pouco) os chamados terminais burros. Para falar um pouco mais sobre este modelo, considere o diagrama da Figura A.6: Figura A.6 - O modelo baseado no Mainframe e no acesso via terminais “burros”. O Mainframe é um equipamente extremamente caro, na casa dos milhões de dólares. Normalmente uma empresa prestadora de serviços de informática compra o Mainframe e hospeda neste equipamento, os sistemas e os dados de diversas empresas. O Mainframe é um equipamente que precisa de instalações adequadas, nas quais existam controle de temperatura, controle da umidade do ar, alimentação elétrica estabilizada, no-breaks, geradores, sistemas sofisticados e automatizados de Backup e assim por diante. Os aplicativos e dados ficam armazenados no Mainframe. Vamos supor que a empresa X é a dona do Mainframe, no qual estão hospedados aplicativos e dados da empreza Y. Para ter acesso a estes dados, a empresa Y contrata uma linha de dados (que até o início da década de 90, aqui no Brasil, apresenava velocidades da ordem de 1 ou 2 kbps). Na sede da empresa, a linha de dados é conectada a um Modem, o qual era conectado com um equipamente chamado MUX. O papel do MUX é permitir que mais de um terminal burro possa se comunicar com o Mainframe, usando uma única linha de dados. Os terminais burros eram ligados ao equipamento MUX, diretamente através da cabos padrão para este tipo de ligação. Com isso os terminais eram, na prática, uma extensão da console do Mainframe, o qual permitia que vários terminais estivessam conectados simultaneamente, inclusive acessando diferentes sistemas. Este modelo ainda é muito utilizado, embora novos elementos tenham sido introduzidos. Por exemplo, os terminais burros foram praticamente extintos. Agora o terminal é simplesmente um software emulador de terminal, que fica instalada em um computador ligado em rede. Mas muitos dos sistemas e dados empresariais, utilizados hoje em dia ainda estão hospedados no Mainframe. Pegue a lista dos dez maiores bancos brasileiros (públicos ou privados) e, no mínimo, cinco deles, ainda tem grande parte dos dados no Mainframe. Um dos bancos do qual sou correntista mantém os dados no Mainframe. Quando eu acesso meu extrato via Internet, com toda segurança, usando Certificado Digital, com uma interface gráfica (tudo muito moderno e fácil de utilizar) estou na verdade acessando dados que estão no Mainframe. Tem alguma coisa de errado com isso? Nada. Conforme você mesmo poderá concluir ao final deste tópico, o modelo baseado no Mainframe tem muitas vantagens que foram desprezadas na década de 90, mas que hoje são mais valorizadas do que nunca. O modelo baseado no Mainframe tem inúmeras vantagens, dentre as quais destaco as listadas a seguir:
Claro que este modelo não era (e não é ainda hoje), somente vantagens. Pois se assim fosse, não teriam surgido novos modelos, com propostas de descentralização como foi o caso do modelo Cliente/Servidor (o qual descreverei logo a seguir). Dentre as principais desvantagens do Mainframe, podemos destacar as seguintes:
Morte ao Mainframe, viva a descentralização!!! Normalmente quando começa a surgir um movimento de mudança, este apresenta características contrárias aos princípios do modelo vigente. Foi mais ou menos o que aconteceu com o modelo Cliente/Servidor, em relação ao modelo baseado no Mainframe. No final da década de 80, início dos anos 90, os computadores padrão PC já eram uma realidade. Com o aumento das vendas os custos começaram a baixar e mais e mais empresas começaram a comprar computadores padrão PC. O próximo estágio neste processo foi, naturalmente, a ligação deste computadores em rede. Desde as primeiras redes, baseadas em cabos coaxiais, até as modernas redes, baseadas em cabeamento estruturados e potentes Switches de 100 MB ou de 1GB, o computador padrão PC continua sendo amplamente utilizado. A idéia básica do modelo Cliente/Servidor era uma descentralização dos dados e dos aplicativos, trazendo os dados para servidores localizados na rede local onde os dados fossem necessários e os aplicativos instalados nos computadores da rede. Este movimento de um computador de grande porte – Mainframe, em direção a servidores de menor porte – servidores de rede local, foi conhecido como Downsizing, que eu me atrevo a traduzir como “Redução de Tamanho” ou “Redução de Porte”. A seguir apresento um diagrama para ilustrar o modelo Cliente/Servidor. Depois faço alguns comentários para salientar os elementos deste modelo e em seguida comento as vantagens e desvantagens. No diagrama da Figura A.7 temos um exemplo de uma rede baseada no modelo Cliente/Servidor: Figura A.7 - O modelo baseado no Mainframe e no acesso via terminais “burros”. No modelo Cliente/Servidor temos um ou mais equipamentos de maior capacidade de processamento, atuando como Servidores. Estes equipamentos normalmente ficam reunidos em uma sala conhecida como “Sala dos Servidores”. São equipamentos com maior poder de processamento (normalmente com dois ou mais processadores) , com grande quantidade de memória RAM e grande capacidade de armazenamento em disco. Os servidores normalmente rodam um Sistema Operacional específico para servidor, como por exemplo um dos sistemas operacionais listados a seguir:
Nos servidores ficam os recursos a serem acessados pelas estações de trabalho da rede, como por exemplo pastas compartilhadas, impressoras compartilhadas, páginas da Intranet da empresa, aplicações empresariais, bancos de dados, etc. Como o próprio nome sugere, o servidor “Serve” recursos e serviços que serão utilizados pelas estações de trabalho da rede, as quais são chamadas de estações cliente ou simplesmente clientes. Nas estações de trabalho dos usuários (conhecidas como clientes), são instalados programas, que fazem acesso a recursos disponibilizados pelos servidores. O exemplo mais típico de aplicação Cliente/Servidor, é uma aplicação desenvolvida em Visual Basic ou Delphi, a qual acessa dados de um servidor SQL Server, instalado em um servidor da rede. No diagrama da Figura A.7, temos um exemplo onde estão sendo utilizados três servidores:
O modelo Cliente/Servidor pareceu, no início, ser uma solução definitiva em substituição ao modelo baseado no Mainframe. Porém os problemas, que não foram poucos, começaram a aparecer, dentre eles o elevado custo de administração e manutenção de uma rede baseada neste modelo, conforme descreverei mais adiante. Para entender o porquê deste custo elevado, é preciso falar um pouco sobre o modelo de aplicações em duas camadas, também conhecido como Cliente/Servidor clássico e todos os seus problemas. Modelo em 2 camadas – Cliente/Servidor Clássico: No início da utilização do modelo Cliente/Servidor, as aplicações foram desenvolvidas utilizando-se um modelo de desenvolvimento em duas camadas. Neste modelo, os programas, normalmente desenvolvidos em um ambiente gráfico de desenvolvimento, como o Visual Basic, Delphi ou Power Builder, são instalados em cada estação de trabalho - Cliente. Este programa acessa dados em um servidor de banco de dados, conforme ilustrado na Figura A.8: Figura A.8 - O Modelo de desenvolvimento em duas camadas. Neste modelo, cada programa é instalado na estação de trabalho Cliente. Programa esse que faz acesso ao banco de dados que fica residente no Servidor de Banco de dados. Na maioria dos casos, a máquina do cliente é um PC rodando Windows, e a aplicação Cliente é desenvolvida utilizando-se um dos ambientes conhecidos, conforme citado anteriormente. Sendo a aplicação cliente, um programa para Windows (na grande maioria dos casos), esta deve ser instalada em cada um das estações de trabalho da rede. É o processo de instalação normal, para qualquer aplicação Windows. No modelo de 2 camadas, a aplicação Cliente é responsável pelas seguintes funções:
A outra camada, no modelo de 2 camadas, é o Banco de dados, o qual fica armazenado no Servidor de banco de dados. Com a evolução do mercado e as alterações da legislação, mudanças nas regras do negócio são bastante frequentes. Com isso o modelo de duas camadas, demonstrou-se de difícil manutenção e gerenciamento, além de apresentar um TCO – Total Cost Ownership (Custo Total de Propriedade) bastante elevado. O TCO é uma medida do custo total, anual, para manter uma estação de trabalho conectada a rede, e funcionando com todos os programas que o usuário necessita, atualizados. Este custo leva em conta uma série de fatores, tais como o custo do Hardware, o custo das licenças de software, o custo do desenvolvimento de aplicações na própria empresa, o custo das horas paradas em que o funcionário não pode utilizar os sistemas por problemas na sua estação de trabalho e assim por diante. Alguns cálculos chegaram a apontar que o custo para manter um PC em rede, por ano, fica na casa dos U$ 10.000 (é dólares mesmo). Na prática este custo é impraticável. Sempre que um determinado modelo apresenta problemas, aparentemente intransponíveis, a indústria de informática parte para a criação de novos modelos. Em busca de soluções para os problemas do modelo de duas camadas, é que surgiu a proposta do modelo de 3 camadas, conforme analisaremos a seguir. Para que você possa entender como a evolução partiu do mundo baseado no Mainframe, para uma tentativa de um mundo baseado completamente no modelo Cliente/Servidor e acabou por chegar a um modelo misto, vou detalhar o modelo de aplicações Web, baseado em 3 ou mais camadas. Aplicações em 3 Camadas: Como uma evolução do modelo de 2 camadas, surge o modelo de três camadas. A idéia básica do modelo de 3 camadas, é retirar as Regras do Negócio, da aplicação Cliente e centralizá-las em um determinado ponto (as aplicações saíram do Mainframe para as estações de trabalho e agora começam a ser centralizadas novamente nos servidores da rede), o qual é chamado de Servidor de Aplicações. O acesso ao banco de dados é feito através das regras contidas no Servidor de Aplicações. Ao centralizar as Regras do Negócio em um único ponto, fica muito mais fácil a atualização destas regras, as quais conforme descrito anteriormente, mudam constantemente. A Figura A.9, nos dá uma visão geral do modelo em 3 camadas: Figura A.9 - O Modelo de Desenvolvimento em Três Camadas. Todo o acesso do cliente, aos dados do servidor de Banco de dados, é feito de acordo com as regras contidas no Servidor de Aplicações. O cliente não tem acesso aos dados do servidor de Banco de dados, sem antes passar pelo servidor de aplicações. Com isso as três camadas são as seguintes:
Com a introdução da camada de Lógica, resolvemos o problema de termos que atualizar a aplicação, em centenas ou milhares de estações de trabalho, toda vez que uma regra do negócio for alterada. Porém continuamos com o problema de atualização da interface da aplicação, cada vez que forem necessárias mudanças na Interface. Por isso que surgiram os modelos de n-camadas. No próximo tópico, vou falar um pouco sobre o modelo de 4 camadas Aplicações em Quatro Camadas: Como uma evolução do modelo de três camadas, surge o modelo de quatro camadas. A idéia básica do modelo de 4 camadas, é retirar a apresentação do cliente e centralizá-las em um determinado ponto (agora está ainda mais parecido com a época do Mainframe, onde a aplicação ficava residente no mainframe e era acessada via terminal burro), o qual na maioria dos casos é um servidor Web. Com isso o próprio Cliente deixa de existir como um programa que precisa ser instalado em cada computador da rede. O acesso a aplicação, é feito através de um Navegador, como por exemplo, o Internet Explorer, Firefox, Chrome, etc.. A Figura A.10, nos dá uma visão geral do modelo em quatro camadas. Para acessar a aplicação, o cliente acessa o endereço da aplicação, utilizando o seu navegador, como no exemplo a seguir: http://intranet.minhaempresa.com/sistemas/vendas.aspx Figura A.10 - O Modelo de desenvolvimento em quatro camadas. Todo o acesso do cliente ao Banco de dados, é feito de acordo com as regras contidas no Servidor de aplicações. O cliente não tem acesso ao Banco de dados, sem antes passar pelo servidor de aplicações. Com isso temos as seguintes camadas:
Com o deslocamento da camada de apresentação para um Servidor Web, resolvemos o problema de termos que atualizar a aplicação, em centenas ou milhares de computadores, cada vez que a interface da aplicação precisar de alterações. Neste ponto a atualização das aplicações é uma tarefa mais gerenciável, muito diferente do que acontecia no caso do modelo em 2 camadas. Os servidores de Aplicação, Web e banco de dados, não precisam, necessariamente ser servidores separados, isto é, uma máquina para fazer o papel de cada um dos servidores. O conceito de servidor de Aplicação, servidor Web ou servidor de Banco de dados, é um conceito relacionado com a função que o servidor desempenha. Podemos ter, em um mesmo equipamento, um Servidor de aplicações, um servidor Web e um servidor de banco de dados. Claro que questões de desempenho devem ser levadas em consideração. Também podemos ter a funcionalidade do Servidor de Aplicações distribuída através de vários servidores, com cada servidor tendo alguns componentes que formam parte das funcionalidades da aplicação. Este modelo onde temos componentes em diversos equipamentos, é conhecido como Modelo de Aplicações Distribuídas. Também podemos colocar os componentes em mais do que um servidor para obter um melhor desempenho, ou redundância, no caso de um servidor falhar. O Júlio ficou louco ou estamos voltando ao Mainframe? Amigo leitor, nem uma, nem outra. Você deve estar utilizando os seguintes passos de raciocínio, baseado no texto que acabou de ler: 1. Na época do Mainframe os aplicativos e os dados ficavam no Mainframe. O acesso era feito através de terminais, conhecidos como terminais burros. A administração era feita centralizadamente, o que facilitava a atualização e manutenção das aplicações. 2. No modelo Cliente/Servidor clássico a aplicação e a lógica ficam no programa instalado na estação de trabalho cliente e os dados no servidor de banco de dados. Isso gera dificuldades para atualização das aplicações e um elevado custo para manter este modelo funcionando. 3. A nova tendência é portar as aplicações para um modelo de n camadas, onde as aplicações, a lógica e os dados ficam em servidores (de aplicações, Web e de banco de dados) e o acesso é feito através de um Navegador. 4. Puxa, mas o modelo em n camadas é praticamente o mesmo modelo do Mainframe, com aplicações e dados no servidor, administração centralizada e redução no custo de propriedade (TCO) em relação ao modelo Cliente/Servidor tradicional? É isso mesmo, este modelo é muito próximo do modelo do Mainframe, porém com todas as vantagens da evolução da informática nestas últimas décadas, tais como interfaces gráficas, programas mais poderosos e por aí vai. Na prática, o que está em uso nas empresas é um modelo misto, onde algumas aplicações rodam no PC do usuário e outras são acessadas através da rede, mas rodam nos servidores da rede da empresa. O que se busca é o “melhor dos dois mundos”, ou seja os recursos sofisticados e aplicações potentes com interfaces ricas do modelo Cliente/Servidor, com a facilidade e custo reduzido do modelo Centralizado da época do Mainframe. Posso citar o exemplo de um dos bancos com os quais trabalho. Quando vou ao banco renovar um seguro ou tratar algum assunto diretamente com o gerente, vejo que ele tem na sua estação de trabalho, aplicativos de produção do dia-a-dia, tais como o Microsoft Word, Microsoft Excel, um aplicativo de cálculos e análise de crédito e assim por diante. Este mesmo gerente utiliza o site da empresa para fornecer informações. Ele também utiliza a Intranet da empresa para se manter atualizado. Além disso ele utiliza alguns sistemas que ainda residem no bom e velho mainframe. Por exemplo, quando eu peço que ele faça uma alteração no meu endereço de correspondência, ela acessa a famosa telinha verde, de um programa emulador de terminal, que acessa uma aplicação que está no Mainframe da empresa. Este caminho me parece muito mais sensato, ou seja, não precisa ser um ou outro modelo, mas sim o melhor dos dois mundos. Agora que você já sabe sobre os modelos de redes e de desenvolvimento de aplicações utilizados nas empresas, é hora de falar sobre o papel do Windows Server 2003 nestas redes. Nota: neste tópico falarei sobre o papel do Windows Server 2003, mas este papel é o mesmo para as versões mais recentes, tais como o Windows Server 2008 ou o Windows Server 2012. Onde entra o Windows Server 2003 neste história? O Windows Server 2003 foi projetado para ser o sistema operacional dos servidores da rede da empresa. Como sistema operacional para servidor, ele é capaz de ser configurado para desempenhar diferentes tipos de funções, desde um simples servidor de arquivos e de impressão, até um sofisticado servidor de acesso remoto, com Firewall de proteção contra ataques vindos da Internet. O que define o papel que um servidor baseado no Windows Server 2003 irá desempenhar é, basicamente, a configuração e os serviços instalados e configurados no servidor. A seguir descrevo os principais papéis que um servidor com o Windows Server 2003 pode desempenhar na rede da empresa:
Para maiores informações sobre o SQL Server, consulte as seguintes fontes: 1. http://www.microsoft.com/sql
2. Livro: “SQL Server 2005 Administração e Desenvolvimento: Curso Completo”, de minha autoria, publicado pela editora Axcel Books. Para todos os detalhes sobre o livro acesse https://juliobattisti.com.br/loja/detalheproduto.asp?CodigoLivro=CBDA000004
A seguir descrevo outros produtos da Microsoft que podem ser instalados em um servidor baseado no Windows Server 2003 e que fazem com que o servidor assuma diferentes papéis e funções na rede da empresa: BizTalk Server Este talvez seja um dos produtos da Microsoft, menos conhecidos. Porém considero um produto fundamental, principalmente para os profissionais que estão envolvidos em um projeto para a consolidação das aplicações da empresa. Com a consolidação do comércio eletrônico, principalmente do chamado B2B – Business to Business, que é o comércio entre empresas, cada vez faz-se mais necessária a integração entre sistemas de informação de diferentes empresas. Um dos maiores problemas é que estes diferentes sistemas de informação utilizam diferentes formatos de dados (a repetição da palavra “diferentes” é proposital, para enfatizar o conceito que está sendo exposto). Durante muito tempo, uma das soluções adotadas foi o EDI – Exchange Data Interchange. Porém o EDI apresenta algumas limitações, além de um custo elevado. Com o advento da Internet e do padrão XML, a troca de informações entre empresas tem migrado para soluções onde o XML é o formato universalmente aceito, o que facilita a troca de informações. O Biztalk Server é a solução da Microsoft que facilita a criação,desde o modelo conceitual até a implementação, de aplicações baseadas em XML, para troca de informações entre diferentes empresas ou entre diferentes sistemas dentro da mesma empresa. Maiores informações e uma versão de avaliação para download podem ser encontradas no seguinte endereço: http://www.microsoft.com/biztalk Commerce Server O Commerce Server trabalha em conjunto com o IIS. Na verdade o Commerce Server facilita a criação e o gerenciamento de uma site para comércio eletrônico, quer seja B2C – Business to Consumer, quer seja B2B – Business to Business. Através de uma série de modelos prontos e através da utilização de assistentes, podemos rapidamente criar um site para comércio eletrônico. Após a criação, é possível personalizar o site de acordo com as necessidades da empresa. Pode trabalhar integrado com os demais servidores .NET. Por exemplo, você pode utilizar o SQL Server para armazenar informações sobre o catálogo de produtos, preços e estoque. Maiores informações e uma versão de avaliação para download podem ser encontradas no seguinte endereço: http://www.microsoft.com/commerceserver Application Center O Application Center é a ferramenta da Microsoft para a implementação e gerenciamento de Web sites que deverão suportar uma elevada carga de acesso, com um grande número de acessos simultâneos. Também oferece ferramentas para a distribuição de um site entre diversos servidores, com o objetivo de distribuir a carga entre diversos equipamentos. Com o uso do Application Center fica mais fácil realizar tarefas como por exemplo manter sincronizado o conteúdo dos diversos servidores, bem como fazer o gerenciamento e a distribuição de cargas. Host Integration Server Esta é a nova versão do antigo SNA Server da Microsoft, só que com o nome alterado. O Host Integration Server possibilita a integração de redes Windows com outros ambientes, como por exemplo, Mainframes baseados na arquitetura SNA da IBM. Esta é mais uma ferramenta que comprova que hoje as empresas procuram utilizar o melhor dos dois mundos (Mainframe e Cliente/Servidor), integrando as aplicações Cliente/Servidor com as aplicações no Mainframe. Maiores informações e uma versão de avaliação para download podem ser encontradas no seguinte endereço: http://www.microsoft.com/hiserver Internet Security and Acceleration Server – ISA Server De certa maneira é o sucessor do Proxy Server 2.0 da Microsoft, com algumas melhorias. É utilizado para conectar a rede local da empresa, de uma maneira segura, à Internet, funcionando como um Firewall de proteção. Suas funções básicas são as seguintes: 1. Firewall 2. Cache de páginas Maiores informações e uma versão de avaliação para download podem ser encontradas no seguinte endereço: http://www.microsoft.com/isaserver Mobile Information 2001 Server O Framework .NET (que faz parte do Windows Server 2003) não foi concebido apenas para o desenvolvimento de aplicações que serão acessadas através de PCs ligados em rede ou computadores tradicionais. Com o Framework .NET, a Microsoft pretende fornecer uma sólida plataforma de desenvolvimento, também para os diversos dispositivos móveis existentes, tais como telefones celulares, assistentes pessoais, Palm Pilots, etc. Dentro desta estratégia, o Mobile Information 2001 Server desempenha um papel fundamental, fornecendo suporte ao protocolo WAP 1.1. Usando o Mobile Information 2001 Server é possível, por exemplo, fazer com que as suas mensagens do Exchange sejam convertidas para o formato que possam ser lidas por um celular ou qualquer outro dispositivo habilitado ao protocolo WAP Maiores informações e uma versão de avaliação para download podem ser encontradas no seguinte endereço: |
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