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IIS 6.0 – Instalação, Administração e Configuração

Parte 2 – Criando um Web Site

 

Objetivos

 

Em nosso primeiro artigo, nós vimos a importância do IIS 6.0 no mundo Internet, um pouco de sua arquitetura e como realizar uma instalação padrão do servidor web.

 

Neste artigo, veremos como criar um web site e configurá-lo dentro da nova arquitetura imposta pela versão 6.0 do IIS. Veremos também como publicar um site no DNS da intranet corporativa, para que toda a empresa possa acessá-lo.

 

Introdução

 

O serviço WWW é a razão primordial da existência do IIS e de todos os servidores de Web existentes no mercado. As outras funcionalidades oferecidas pelas novas tecnologias acrescentam poder a esse serviço, mas não teriam a menor importância no mundo Internet se o serviço WWW não existisse. Ele ainda continua sendo o veículo mais leve para carregar as informações dos processamentos realizados pelas outras tecnologias e entregá-las a quem requisitar. Faz parte da logística da Internet!

 

Contando um pouco de história, lá pelos idos dos anos 90, mais precisamente em 6 de agosto de 1991, um Londrino de 36 anos chamado Tim Berners-Lee colocou on-line o que seria o primeiro web site da história humana.

 

Conhecimento nunca é demais não é verdade? Visite o endereço http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Hist%C3%B3ria_da_Internet e conheça um pouco da história da Internet.

 

Naquela época, as páginas criadas não tinham, nem de longe, a dinamicidade dos dias atuais. Foram criadas em cima da invenção de Theodor Holm Nelson que, em 1965, desenvolveu o hipertexto, hoje mais conhecido como World Wide Web ou WWW ou ainda simplesmente, HTML.

 

Eram simples documentos com extensão .html que continham uma série de tags, ou etiquetas, de comandos que eram interpretadas exclusivamente pelo lado ‘cliente’ com um programa que hoje conhecemos como Internet Browsers. Desse modo, o servidor dessas “páginas” se assemelhava em muito a um servidor de arquivos puro e simples que as disponibilizava em um diretório acessível pela Internet.

 

Daqueles tempos pra cá, a criatividade inerente do ser humano incrementou em muito as funcionalidades e possibilidades de exploração desse meio de comunicação, fazendo com que os servidores web também evoluíssem seus recursos disponíveis. Porém o velho e bom “WWW” continua presente e centro das atenções.

 

Surgimento do DNS (Domain Name System)

 

Falar sobre web sites e não fazer ao menos uma pequena referência ao DNS, deixa um vazio em qualquer artigo. Então, vamos lá!

 

Como todos sabem, a Internet utiliza a Suíte de protocolos TCP/IP para trafegar dados, o que significa dizer que o sistema de endereçamento de origem e destino dos pacotes de dados é controlado pelo Internet Protocol (IP).

 

Voltando à nossa aula de História, na infância da Internet, os endereços de sites eram, exclusivamente, os Ips dos servidores que armazenavam as páginas que queríamos visualizar. Se quiséssemos acessar a página http://www.netkon.com.br era necessário sabermos o endereço IP do servidor que a armazena e digitá-lo no Web Browser (http://63.247.87.202/, por exemplo), porque inclusive e muito provavelmente, nem saberíamos que o servidor era chamado de www.netkon.com.br.

 

Assim, encurtando a “aula” e pulando inúmeros detalhes e passos que se sucederam para isso acontecer, foi desenvolvido o Domain Name System. Ele se encarrega da tradução do nome do domínio (como são conhecidos os endereços das páginas atualmente) para o seu endereço IP já que, para a mente de nós, pobres mortais, é muito mais fácil guardar um nome do que uma seqüência de números.

 

Resumindo mais ainda, para você disponibilizar uma localização de páginas WWW em sua intranet, você precisa configurar o seu servidor DNS interno para traduzir o nome escolhido para o endereço IP do servidor web no qual você armazena essas páginas.

 

Deixando a nostalgia de lado e tentando justificar a historinha que eu contei aí em cima pra encher um pouco de lingüiça, vamos dar continuidade aos nossos artigos detalhando como criar um web site para hospedagem das páginas de nossa intranet e como deixá-lo disponível para nossos usuários corporativos.

 

Administração do IIS

 

As funções do IIS podem ser administradas através da console mmc Internet Information Services Manager encontrado, após a instalação do IIS no servidor, em START à Programs à Administrative Tools à Internet Information Services (IIS) Manager.

 

Console do Gerenciador do IIS

 

Nesta console podemos notar 3 componentes distintos que fazem parte da instalação padrão: 1. Application Pools; 2. Web Sites (Default Web Site) e; 3. Web Services Extensions.

 

Leia o artigo IIS 6.0 – Instalação, Administração e Configuração Parte 1 – Arquitetura e Instalação para detalhes de como instalar o IIS 6.0.

 

Application Pools

 

Como explicado no artigo anterior, este componente foi desenvolvido na versão atual do IIS com a finalidade de dar mais agilidade e segurança aos sites hospedados em um mesmo servidor. Através dele, você tem a possibilidade de isolar os processos que rodam em cada site. Se houver algum componente mal comportado em algum site que acarrete sua paralisação, o Application Pool (AppPool) isola este site permitindo que os outros continuem funcionando sem qualquer interferência.

 

Porém pra que isso aconteça, é necessário criar um AppPool para cada site ou para cada grupo de sites. Cada AppPool tem uma série de eventos que podem ser configurados independentes de outros AppPool.

 

Clique com o botão direito sobre “Default AppPool” e selecione “Properties” para estudarmos as características deste componente.

 

 

Em Recycling, estão alguns thresholds, ou diretivas, que podemos configurar para reinicializar os processos.

 

Você pode determinar que os processos deste AppPool devam ser reinicializados após um período de tempo, um nº. de requisições ou em horários determinados. Pode também dizer se isso deve acontecer caso os processos estejam consumindo uma determinada quantidade de memória virtual e/ou física.

 

Esses controles, como todas as outras propriedades, são muito importante pra manter a saúde do seu servidor de Web. Para “limpar” possíveis processos órfãos da memória do servidor você pode, por exemplo, programar para o AppPool ser reiniciado as 2 da madrugada, todos os dias.

 

Para administrar o desempenho do site existem os parâmetros:

 

  • Idle timeout – Tempo de inatividade pode significar dispêndio desnecessário para um servidor. Configurar um limite de tempo de inatividade para realizar um shutdown tem o mesmo significado do tempo de standby que configuramos em nosso monitor para economizarmos energia elétrica. Não consumir recursos desnecessariamente.
  • Request queue limit - Previne a sobrecarga do sistema por excesso de requisições em fila. Quando configurado, todas as requisições que excederem ao limite estabelecido serão descartadas e o servidor responderá a elas com o código de erro (Error Response) 503 ao cliente.
  • Enable CPU monitoring – Quando selecionado, permite que o IIS contabilize a utilização da CPU para rastrear e parar Worker Processes que consomem muito tempo de processamento, excedendo o limite estabelecido em minutos para o uso em porcentagem. Este parâmetro não funciona para aplicativos CGI. É possível configurar a ação que o IIS deve realizar quando os parâmetros forem alcançados. O IIS pode realizar o shutdown do AppPool ou simplesmente criar um log do erro no EventLog caso o parâmetro Action perfomed... seja configurado para No action.
  • Web garden – é configurado quando um AppPool utiliza mais que um worker process. Por exemplo, quando o site está configurado para utilizar mais de um filtro ISAPI, é necessário ajustar este parâmetro para suportar o número de filtros que serão executados com ele.

Para monitorar a saúde dos processos que rodam sob a administração de um AppPool, você pode: 1. Solicitar que seja testado o estado de resposta do worker process em freqüência de segundos; 2. Determinar o tempo máximo para a inicialização do worker process; 3. Determinar o tempo limite para início do shutdown do worker process e; 4. Habilitar a “Proteção Rápida contra Falhas”, que permite ajustar quantas falhas em um determinado período de tempo devem acontecer para que o AppPool seja desabilitado.

 

 

Nas propriedades “Identity”, os parâmetros disponíveis ajudam a aumentar a segurança dos processos que ocorrem sob um determinado AppPool. Você pode aceitar uma conta de segurança do sistema (Network Service, Local Service e Local System) ou configurar uma conta local ou do Active Directory como Owner do AppTool.

 

 

Web Sites e Diretório Virtual

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É neste componente que as coisas acontecem. É aqui que você publica suas páginas, administra quem pode o quê, configura os parâmetros para o bom funcionamento do seu site, enfim, se diverte.

 

Na instalação padrão é criado o Default Web Site, que será a entidade padrão a responder pelas requisições feitas à porta 80 do seu servidor de Web (http://lynx ou http://companyweb, por exemplo).

 

Temos adotado como prática não utilizá-lo para fins de desenvolvimento quando temos a disponibilidade de somente um servidor de Web que atende tanto a intranet corporativa como o time de desenvolvimento interno. Em ambientes como o Small Business Server 2003, este site é muitas vezes utilizado pelos aplicativos que interagem com a web para armazenar seus diretórios virtuais. E o caso por exemplo do Outlook Web Access (OWA), alguns gerenciadores de antivírus para servidores e estações, o cartório digital do Windows Server 2003 e o Terminal Server. Assim, a melhor prática é sempre instalar um novo web site para as páginas que estamos desenvolvendo, (seja prestando serviços, seja pra nossa intranet corporativa), do que incorporá-las no Default Web Site. Utilizá-lo para desenvolvimento nesses casos, pode causar efeitos colaterais nesses diretórios virtuais.

 

A diferença básica entre um web site e um diretório virtual é que um diretório virtual sempre está contido em um web site e o web site sempre será a raiz do endereço solicitado, (http://companyweb, por ex.). O diretório virtual, sempre será uma sub-pasta ou subdomínio do endereço (http://companyweb/ctb ou http://ctb.companyweb, dependendo da configuração feita em seu servidor DNS). Você pode configurar os parâmetros do diretório virtual independente dos parâmetros do web site que o contém.

 

Criando um web site

 

O processo de criação de um web site e de um Diretório Virtual é exatamente o mesmo, com a ressalva de que, para criar um Diretório Virtual você precisa primeiro, selecionar o site dentro do qual ele será criado.

 

Exemplos de Diretórios Virtuais dentro do Default Web Site de um servidor Small Business Server 2003.

 

Abra a console do Internet Information Services Manager. Clique em Web Sites com o botão direito e selecione New » Web Site... no menu suspenso.

 

 

Você receberá a tela de boas vindas, clique em Next e digite a descrição do seu site. Essa descrição é o que aparecerá no nome do site dentro do IIS Manager. Em nosso exemplo, o nome que inserimos foi netkon. Clique em Next.

 

 

Se o seu servidor possuir mais de um IP (multihomed Server), você poderá selecionar o IP pelo qual o IIS deverá responder às requisições para este site. Você poderá também alterar a porta pelo qual esse web site deverá receber as requisições de acesso. Com exceção de sites que necessitam de um pouco mais de segurança, como os sites de administração do sharepoint, por exemplo, essa porta não deve ser alterada. Se você tomar como prática configurar cada site de sua intranet corporativa para ‘escutar’ uma determinada porta, isso pode tornar muito complicado o seu gerenciamento dependendo da quantidade de sites que você hospedar.

 

 

Note que preenchemos o Host Header com netkon.dev. Ou seja, quando quisermos acessar o conteúdo deste site, devemos digitar http://netkon.dev na linha de endereço no browser.

 

Se você deixar o host header em branco e a porta TCP em 80, quando você voltar para o IIS Manager notará que o status do site é “stopped” e não conseguirá iniciá-lo por que há um conflito de utilização de portas. O Default Web Site, que também não tem um host header já está respondendo pela porta 80. Por isso a necessidade de um host header diferente.

 

Posteriormente, precisaremos informar ao nosso DNS corporativo como resolver a requisição para este nome.

 

 

Aqui você deve inserir o caminho lógico para a pasta que armazenará o site.

 

Salvo em casos em que o site é de Administração de serviços ou executa algum sistema da empresa, você deve permitir o acesso anônimo ao site para que seus usuários não precisem realizar nenhuma autenticação para acessá-lo.

 

 

Neste passo você atribuirá as permissões de acesso que seus usuários terão ao site.

 

As 3 primeiras opções são suficientes para que seus usuários tenham permissão para executar os conteúdos dinâmicos do site.

 

Ao clicar em next neste ponto, o IIS criará o site dentro do IIS Manager com as configurações indicadas e finalizará o Wizard

 

Atribuindo um Application Pool

 

Antes de deixarmos este site disponível, vamos criar e atribuir para ele um Application Pool.

 

No console do IIS Manager, clique com o botão direito do mouse sobre Application Pools e selecione New » Application Pool... no menu suspenso.

 

 

 

Insira o nome escolhido para o AppPool. No nosso exemplo colocamos, Netkon AppPool para facilitar a localização do AppPool do site netkon.dev

 

 

Visualização do AppPool criado para o site netkon.dev

 

 

Agora que criamos um novo AppPool, vamos atribuí-lo ao site que acabamos de criar.

 

No IIS Manager, selecione o site criado e clique sobre ele com o botão direito do mouse.

 

No menu suspenso, clique em “Properties”. Na tela de propriedades do site que aparecerá, selecione a guia “Home Directory” e na parte inferior, selecione o nome do AppPool criado (Netkon AppPool) na diretiva ‘Application tool’. Clique em Apply e em OK.

 

No IIS Manager, ao selecionar o AppPool desejado você verá na tela, à direita o nome de todos os sites associados à este AppPool. De acordo com o que já estudamos até aqui, basta agora, configurar as propriedades do AppPool para as condições de performance e segurança que queremos dar a este site.

 

Web Server Extensions

 

Este componente é uma melhoria na questão de segurança do IIS. Através da configuração de containeres Web Server Extension você tem condição agora de proibir ou permitir a execução de componentes dinâmicos do IIS como extensões CGI, ISAPI, ASP, etc.

 

O seu funcionamento é muito simples. Para criar um container com o nome desejado, basta clicar com o botão direito do mouse sobre “Web Service Extensions” e selecionar “Add new Web service extension”. Na caixa que aparecer, clicar em “Add...”, inserir o nome dele e os componentes específicos; atribuir ‘Permitir’ ou ‘Proibir’ para todo o container ou para cada um dos componentes inseridos.

 

Adicionando os componentes do web service extension

 

Publicação DNS

 

Apesar de ser um assunto “off-topic” aos artigos sobre Internet Information Services, é necessário aqui, abrirmos um parênteses para falarmos sobre DNS.

 

Como vimos na criação de um web site, é necessário darmos um “host header” para cada site criado no IIS, caso contrário eles não funcionarão por estarem em conflito com o Default Web Site quanto à porta de comunicação (porta 80).

 

Porém, para que esses sites estejam disponíveis no ambiente web para os usuários corporativos, é necessário que o DNS esteja apto a resolver o ‘host header’ para o ip do servidor web que o hospeda.

 

Em nosso ambiente de rede, criamos no DNS uma zona destinada somente a resolver os nomes dos sites em desenvolvimento em nosso servidor web. Denominamos essa zona de .dev . Desse modo, todos os sites em desenvolvimento possuem a extensão .dev no nome e, netkon.dev, é o nosso exemplo. Ele é o site em desenvolvimento do domínio www.netkon.com.br.

  • Clique com o botão direito do mouse sobre My Computer e selecione “Manage”;
  • No Computer Management Console, clique para abrir o item “Services and Applications” e clique logo em seguida em “DNS” e abra o subitem “Forward Lookup Zones”.
  • Como criamos uma zona destinada somente ao desenvolvimento, chamada dev, nós a selecionaremos. Você pode selecionar a zona do seu Active Directory ou seguir nosso exemplo e criar uma nova zona primária e depois criar o registro CNAME dentro dela.
  • Clicando com o botão direito do mouse sobre a zona desejada, selecione a opção “New Alias (CNAME)...”;
  • Na caixa “New Resouce Record” digite o nome do site (no nosso caso, netkon), e o FQDN do servidor (no nosso caso, plutão.netkon.corp). Clique em OK até fechar todas as caixas.

O host header que colocamos nas propriedades do site no momento de sua criação foi netkon.dev. Porém não é necessário inserir o .dev porque ele faz parte do nome da zona que será acrescentada como sufixo do nome netkon automaticamente.

 

A partir desse momento o servidor passará a responder pelas requisições ao nome netkon.dev. Pra comprovar isso, abra o Prompt de Comando em uma estação (2000 ou XP), e digite:

 

ipconfig /flushdns » para recarregar o cash do DNS;

ping netkon.dev

 

 

Se você completou todos os passos corretamente você deverá receber a seguinte resposta.

 

Conclusão

 

Neste artigo vimos os principais componentes do IIS e como configurar cada um deles. Destacamos que o serviço WWW foi e continua sendo o principal componente do mundo Internet e aprendemos como criar e configurar os principais componentes de um site.

 

Aprendemos também configurar o registro DNS necessário para que o site responda às requisições dos usuários da intranet corporativa.

 

Os passos aqui demonstrados fazem parte dos procedimentos de preparação do nosso ambiente de desenvolvimento, o que significa que sua funcionalidade foi testada e aprovada. Uma garantia a mais pra você que está iniciando neste desafiador mundo digital.

 

Ainda não discutimos sobre os componentes da web dinâmica, que será o tema dos nossos próximos encontros. Até lá!

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