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Curso Sobre a Memória

 

“Não é suficiente que seus versos completem

Uma medida, numero ou pés determinados".

Pitt

 

COMO RETER UMA POESIA, UM PAPEL, UM MONÓLOGO

 

Bergon descreve da seguinte forma o funcionamento da memória mecânica:

 

“Estudar uma lição”, diz ele, “para a aprender de cor, é repeti-la de tal modo que as palavras se liguem cada vez melhor e acabem por se organizar em conjunto. Quando a lição for recitada, um impulso inicial desencadeará o mecanismo”.

 

Quando se aprende uma poesia acontece, frequentemente, que se fixam mais facilmente estrofes ou grupos de versos graças ao ritmo e as rimas.

 

Mas também acontece que se para entre duas estrofes porque não existe seqüência lógica entre elas. Ou, então, se não há estrofes, para-se logo que o autor, em um dado local, muda o assunto, o sentido ou a idéia. É isto, exatamente, que torna um texto mais difícil que outro.

 

Eis um sistema muito eficaz para remediar estas “falhas” e que é empregado por inúmeros atores quando tem que aprender uma longa tirada ou extenso monólogo.

 

Já eu, geralmente, é a ausência de ligação lógica entre as duas passagens que provoca a “falha” de memória, vai muito simplesmente estabelecer, você mesmo, uma ligação artificial entre as palavras onde se perde o encadeamento.

 

Esta ligação será ou não lógica, poderá ser mesmo como sabemos absurda.

 

Tomemos, por exemplo, o poema de Victor Hugo “Espetáculo Tranqüilizador”.

 

Este poema é de difícil retenção porque se trata de uma descrição que poderia ser apresentada em uma ordem diferente.

 

Não existe qualquer encadeamento lógico entre as estrofes.

 

Mesmo conhecendo cada estrofe de cor, correrá sempre o risco de estacar entre elas.

 

Eis como encontrar, sem dificuldade, o encadeamento destas.

 

Segue o poema:

 

ESPETÁCULO TRANQUILIZADOR

I

Tudo é luz, tudo é alegria
A diligente aranha
Liga às tulipas de seda
As suas redondas teias prateadas

II

A trêmula libélula
Mira o redondo dos seus olhos
No lago esplêndido onde pulula
Todo um mundo misterioso

III

Nos bosques, onde todo o barulho se desvanece,
O medroso corçozinho brinca, sonhando.
Nos verdes tufos de musgo
Luz o escaravelho resplandecente

IV

O goivo com a abelha
Brincalhona roçando o velho muro
O quente raio alegremente desperta
Remexido pelo germe obscuro

V

Tudo vive e se dispõe com graça
O raio sobre o céu aberto
A sombra fugidia a água que passa
O céu azul sobre a colinha verde

VI

A planície brilha feliz e pura
O bosque palra, a era floresce
O Homem nada receia: a natureza,
Conhece o grande segre e sorri.

Victor Hugo

 

No final da primeira estrofe esta a palavra: “prateadas”. É preciso que esta palavra o conduza a “A trêmula libélula”.

 

Para tal, estabeleça uma ligação entre as duas palavras.

 

Por exemplo, pensemos que a prata é um metal, que o metal é frio, que o frio provoca tremuras.

 

Prata – Metal – Frio – Tremuras.

 

Prossigamos:

 

Entre as estrofes II e III: “misterioso”.... “Nos bosques”.

 

O que é “misterioso” está escondido.... e onde se esconder melhor que nos “bosques”? “Escondido” fornece-lhe uma ligação lógica entre as duas estrofes.

 

Entre as estrofes III e IV: “o escavelho resplandecente”... “O goivo”.

 

Mas há também ouro menos “resplandecente”, porque é vegetal, e esse é o do “goivo”.

 

Entre as estrofes IV e V: o “germe obscuro” contém “vida” (porque remexe o raio). “Germe obscuro” – “vida” – “tudo vive”.

 

Entre as estrofes V e VI: a “colina verde” “desce”; e desce em que direção? Na direção da planície.

 

São necessário apenas alguns segundo para estabelecer elos de ligação deste tipo e isso lhe evitará, radicalmente, as “falhas” entre duas estrofes, ou entre dois parágrafos, ou entre duas frases de um texto em prosa.

 

Como sempre, para se recordar corretamente das “ligações” é preciso representá-las, para si mesmo, em pensamento de uma maneira bem figurada.

 

EXERCICIO Nº 48

 

Aprenda as duas primeiras estrofes da poesia de Victor hugo “Espetáculo Tranquilizador”.

 


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