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Redes Wireless – Parte VIII

 

4 – Infra Estrutura de uma WLAN

 

Existem diversos dispositivos que compõem a infra estrutura de uma WLAN. Podemos dividi-los em duas categorias conforme ilustrado na tabela abaixo:

 

 

4.1- Pontos de Acesso (AP)

 

Pontos de Acesso como o próprio nome sugere, funcionam como ponto de entrada de uma rede para um cliente. É um dispositivo half-duplex com funcionalidades similares aos switches Ethernet modernos, com a diferença de ser sem fio.

 

É composto por uma ou duas antenas de ganho baixo (normalmente 5dBi no máximo) que na maioria dos casos pode ser removida para a conexão de antenas com ganho maior e uma porta ethernet para conexão a rede cabeada. São consideramos portais pelo fato de conectarem clientes de uma rede 802.11(WLAN) a uma rede 802.3 (Ethernet) ou 802.5 (Token Ring). Em uma rede com AP, todo o fluxo de dados passa por ele. Normalmente são utilizados para aplicações indoor.

 

Figura 29 – Ponto de Acesso

 

Figura 30 – Ponto de Acesso (Vista Traseira)

 

Figura 31 – Ponto de Acesso instalado em uma rede típica

 

4.1.1 – Modos de Operação

 

Pontos de Acesso podem se comunicar com seus clientes wireless, com a rede ethernet e com outros pontos de acesso. Existem 3 modos de operação:

 

» Modo root

» Modo Repetidor

» Modo Ponte

 

4.1.1.1 – Modo Root

 

É utilizado quando o AP é conectado a um backbone ethernet. Este é o modo de operação padrão. Neste modo, APs que estão conectados ao mesmo segmento ethernet, podem se comunicar por meio deste. APs se comunicam para coordenar funcionalidades de roaming, tais como reassociação. Clientes Wireless localizados em células diferentes podem se comunicar por meios de seus respectivos APs, através do segmento ethernet.

 

 

Figura 32 – Pontos de Acesso operando em modo root

 

4.1.1.2 – Modo Ponte

 

Neste modo o AP atua como se fosse uma ponte wireless ligando dois segmentos ethernet. A finalidade de uma ponte é isolar dois segmentos de rede e dessa forma impedir que o tráfego não endereçado a máquinas de um determinado segmento atinjam o mesmo, evitando a sobrecarga daquele segmento. O APs nesse modo fazem o mesmo só que a ligação entre eles é sem fio. Existem poucos APs no mercado com essa funcionalidade, devido ao fato de que essa característica aumenta substancialmente o custo do equipamento.

 

Diferentemente do modo root, nesse modo os clientes não se associam ao AP.

 

Figura 33 – APs operando em modo ponte.

 

4.1.1.3 – Modo Repetidor

 

Neste modo um AP atua no modo root enquanto que o outro atua como repetidor. Os clientes se associam ao AP repetidor que por sua vez é um cliente do AP root. A ligação entre eles forma um link wireless dentro de uma estrutura cabeada. Este modo não é muito utilizado porque existem algumas desvantagens:

 

» Os clientes ligados ao AP repetidor experimentam baixo throughput e altos tempos de latência nessa configuração, devido ao fato de que ambos os APs se comunicam com os clientes através do mesmo link wireless.

 

» O alcance na qual os clientes podem se associar ao AP repetidor é reduzida drasticamente.

 

Figura 34 – AP no modo repetidor

 

4.1.2 – Características comuns

 

Embora hajam diversos fabricantes de APs, existem características que são comuns a maioria eles. Abordaremos as principais.

 

4.1.2.1 – Antenas Fixas ou Removíveis

 

Dependendo da necessidade, você deve escolher entre ter um AP com antenas fixas ou removíveis. A grande vantagem de ter um AP com antena removível reside na flexibilidade de usar uma antena com qualquer comprimento de cabo que você necessite. Imagine que você tenha clientes outdoor que necessitam ter acesso a sua rede ethernet. Nesse caso, o AP deve ser montado em um lugar protegido dentro do prédio e uma antena outdoor de alto ganho ser acoplada ao mesmo por meio de um cabo e conectores.

 

4.1.2.2 – Filtragem Avançada

 

Um AP pode controlar quem tem permissão de se associar a ele ou não. Para evitar associação de clientes não-autorizados, o AP possui uma tabela de endereços MAC (endereços físicos) dos clientes que podem se associar com ele. A máquina que tiver um endereço MAC que não faz parte da tabela não conseguirá se associar. Também é possível explicitamente permitir ou negar a associação de um determinado MAC.

 

Uma outra característica interessante é a filtragem de procolos. Por meio dela, somente os protocolos permitidos pelo administrador podem trafegar no link wireless.

 

4.1.2.3 – Cartões PCMCIA Removíveis

 

Existem APs que possuem 2 slots para cartões PCMCIA. Esta configuração tem uma série de benefícios:

 

» Cada cartão pode ser configurado para operar em modos diferentes. Um pode atuar em modo root e outro em modo ponte por exemplo. (em muitos casos um backbone wireless)

 

» Cada cartão pode ser tratado como dois APs independentes, dessa forma suportando o dobro de usuários, no mesmo espaço físico, sem necessidade de compra de um AP adicional e dessa forma reduzindo os custos. Lembrando que os cartões deveriam ser configurados para operar em canais diferentes ligados a mesma antena.

 

» Cada cartão poderia operar com tecnologias diferentes conectados a uma antena diferente. Por exemplo, um cartão poderia ser 802.11a e outro 802.11b conectados a uma antena de 5Ghz e outra de 2.4Ghz respectivamente.

 

4.1.2.4 – SSID

 

O SSID é um identificador de uma determinada célula. Para que possa haver associação com um AP, o cliente deve saber o SSID daquela célula. O cliente pode fazer isso de duas formas:

 

» O AP divulga o SSID, dessa forma o cliente se conecta ao AP de forma automática, bastando apenas estar operando no mesmo canal do AP.

 

» O AP não divulga o SSID. Nesse caso a associação só ocorre se o cliente estiver configurado com o SSID do AP. Isso é uma medida de segurança. Nem todos os APs tem essa característica.

 

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